O que é um broker? Como escolher o melhor em 2025?
Entenda o que é um broker, como funciona e o que considerar antes de escolher um no Brasil, México, Peru, Chile, Argentina ou Colômbia.

Nos últimos anos, cada vez mais brasileiros e latino-americanos se interessaram por investir em ações, ETFs, fundos internacionais e até criptomoedas. Mas existe um conceito central que muita gente ouve falar, mas poucos entendem de verdade: o broker.
Se você já investe ou está pensando em começar, entender o que é um broker, como funciona e como escolher o melhor pode ser a diferença entre fazer o seu dinheiro crescer ou perdê-lo em taxas escondidas.
O que é um broker?
Em termos simples, um broker é um intermediário financeiro. A função dele é conectar o investidor ao mercado.
Imagine que você quer comprar ações do Google. Você não pode ligar direto para a bolsa de Nova York e pedir. O que você faz é enviar a ordem ao seu broker, e ele executa por você. Essa é a essência do broker: abrir as portas de mercados que, sozinho, você não teria acesso.
Como funciona um broker?
O broker recebe a sua ordem de compra ou venda e a leva até o mercado. Ele pode executar isso de diferentes formas: conectando-se diretamente às bolsas, repassando a operação a outro intermediário ou até atuando como contraparte.
Mas nada disso é de graça. O broker cobra comissão por cada operação, spreads (diferença entre preço de compra e venda) ou tarifas adicionais. E aqui está a armadilha: pequenas taxas repetidas muitas vezes corroem boa parte da sua rentabilidade.
Tipos de broker
De forma geral, existem dois grandes grupos:
- Brokers tradicionais: têm escritórios físicos, consultores e processos mais formais. Normalmente cobram comissões mais altas.
- Brokers online: funcionam principalmente via plataformas digitais e aplicativos. Costumam ser mais acessíveis e com taxas menores.
Também existe a diferença entre Market Makers (brokers que atuam como contraparte, definindo seus próprios preços) e ECN/STP (que conectam sua ordem direto ao mercado). Para o iniciante, o importante é saber que essa diferença afeta custos e transparência.
Quanto cobra um broker?
Não existe um padrão único. Cada broker tem sua própria estrutura de custos e isso pode mudar completamente o seu resultado como investidor. Os principais custos são:
- Comissão por operação: a cada compra ou venda.
- Spread: taxa embutida no preço do ativo.
- Tarifa de manutenção ou inatividade: cobrada se você não operar por um período.
- Taxa de saque ou transferência: ao mover seu dinheiro para fora da plataforma.
Por isso, comparar antes de abrir conta não é opcional. É a diferença entre investir e apenas engordar o bolso do broker.
Como escolher um broker no Brasil e na América Latina?
Não basta escolher o aplicativo mais bonito. A decisão deve considerar principalmente segurança e custos. Os pontos essenciais são:
- Regulação: no Brasil, brokers são supervisionados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
- Custos e comissões: cuidado com promessas de “zero corretagem”, muitas vezes escondem spreads maiores.
- Plataforma: precisa ser estável, intuitiva e com boas ferramentas.
- Acesso a mercados: alguns brokers só permitem operar no Brasil; outros oferecem acesso internacional.
- Atendimento: em português e de forma ágil, faz toda a diferença quando surgir um problema.
Regulação de brokers na América Latina
Cada país da região tem seu próprio regulador:
- Brokers no Brasil: supervisionados pela CVM.
- Brokers no México: regulados pela CNBV.
- Brokers no Peru: pela SMV.
- Brokers na Colômbia: pela SFC.
- Brokers no Chile: pela CMF.
- Brokers na Argentina: pela CNV.
Entender a regulação é crucial. Ela separa um broker sério de uma fraude disfarçada de oportunidade.
Erros comuns ao escolher um broker
Os erros mais frequentes entre investidores iniciantes incluem:
- Seguir apenas publicidade: o mais famoso nem sempre é o mais barato ou confiável.
- Ignorar taxas: muitos descobrem depois de um ano que pagaram caro em comissões ocultas.
- Escolher brokers não regulados: atraídos por promessas de ganhos fáceis, acabam em golpes.
Conclusão
O broker é o seu intermediário no mercado: abre as portas, mas também cobra pelo serviço. Escolher mal significa perder dinheiro antes mesmo de começar.
No Brasil e na América Latina, onde ainda existe desconfiança em relação ao sistema financeiro, a informação é sua melhor proteção.
Antes de investir, pergunte-se: o meu broker está trabalhando para mim… ou contra mim?
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